quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ESCOLHENDO UM PROGRAMA DE VIAGEM INTERNACIONAL:

Nasce a idéia em Outubro de 2010: Não diferente de muita gente como eu, e como muitos, a idéia de viajar fora do país, seja para trabalhar, estudar, fazer mochilão, se jogar no mundo, é recorrente. E um dia estava eu e o Jonatan – meu namorado, que também tá metido nessa :) - discutindo sobre uma forma de podermos fazer isso acontecer pra gente. E foi pensando em pesquisar em agências de turismo, em entidades com acordos bilaterais que iniciamos a busca. Foram muitos dias indo em diferentes agências em Maringá. Fomos no ICI, CI, buscamos conhecer e entender como funcionava o AIESEC, conversamos e colhemos informação no Escritório de Cooperação Internacional (ECI) de nossa faculdade – Universidade Estadual de Maringá, ou UEM... e tudo parecia desafiar nossa vontade de viajar. Eu chegava em casa com muitos panfletos e informações sobre diferentes tipos de viagens: um mês no país x, estudando a língua y, trabalhando e se divertindo; mochilão pela Europa; work&travel; experiência High School; AuPair (trabalho de babá, ganhando moradia de graça, comida e estudo na língua do país de morada); Seja estagiário em sua área no exterior... e outros infinitos programas.
Tudo é muito tentador, e tudo parece muito acessível e do jeito que queremos que seja. Mas quando vamos pesquisar um pouco mais a fundo, cada situação, sempre há algo ali ou lá que barram um pouco o caminho. Para mim, que já tive a feliz oportunidade de fazer um intercâmbio para os Estados Unidos, no colegial, onde vivi um ano realmente inesquecível e tenho só que agradecer minha família por isto, desta vez eu queria algo no qual eu tivesse que ter algum mérito para conseguir, seja trabalhando no exterior, ou através de alguma conquista pessoal.
Além disso, todos os programas que me levavam a voltar para os Estados Unidos não me interessavam muito. Não porque não gostei de lá, pelo contrário! Tampouco porque já conheço tudo por lá, pois pretendo voltar para visitar e descobrir mais lugares, pessoas e coisas. Mas especialmente porque já conhecia a cultura de lá de perto e já estava dominando decentemente o inglês, então queria algo novo. Portanto não me cabiam muito bem programas que me levassem a países de língua inglesa, onde te forçavam a aprender inglês, através do pagamento de curso na língua, que era o custo de quase o programa inteiro. Se houvesse algum modo de ir pra NZ, Austrália ou Inglaterra sem ter que pagar o curso, apenas a trabalho, eu já estava lá! Haha. Porém, não encontrava nada que encaixasse dentro disso, nas agências em Maringá. Em outras situações, o dinheiro parecia muito caro para o período de estadia no lugar, e não compensavam para mim. Por estar na época fazendo aulas de Francês já no nível básico/intermediário, tentava focar em algo que me levasse a França. O programa de AuPair, que engloba alguns países como Estados Unidos, Holanda, entre outros que não me recordo bem agora, era bastante interessante também. Porém, procurava algo relacionado à área de meu estudo, Arquitetura e Urbanismo. Já que eu iria “atrasar” em um ano de faculdade, buscava algo que fosse enriquecer o currículo.
Foi aí que os programas da AIESEC e do ECI chamaram mais a atenção. Na AIESEC era algo que funcionava mais ou menos assim, você criaria um cadastro e ficaria responsável em pesquisar quando possível, vagas em sua área desejada, nas empresas, escritórios internacionais, com os quais havia acordos com a AIESEC, através do site da AIESEC, após fazer seu login e tudo o mais, seria possível fazer essa pesquisa. Um orientador te ajudaria a fazer essa busca e se não me engano havia uma pequena mensalidade, algo menos que R$ 10,00, se não me engano.
Mas essa é só a ponta do iceberg. Na verdade não é tão simples assim de se achar vagas, pois para fazer o filtro de vagas disponíveis, vc deveria preencher uma lista de suas aptidões, e através disso o site filtraria vagas condizentes àquelas qualidades tuas. Ou seja, era complicado achar algo em específico no campo de arquitetura, sem mencionar que eles já avisavam em antemão que era restrito achar algo nesse aspecto. Informaram-me que em áreas de engenharia, informática, era um pouco mais fácil de encontrar alguma coisa.
Entretanto, caso vc selecionasse uma vaga, ela lhe informaria quanto ganharias por hora/mês, se terias alojamento ou não, quais idiomas eram requisitados. Além disso, vc deveria ser uma pessoa aberta a ir a qualquer país do mundo, não poderia ser muito focado a ir apenas pra um lugar, pois achar uma vaga boa para suas aptidões já seria muiiito difícil, questão de meses, ou até um ano – tem aqueles que levam sorte e conseguem algo rápido – por isso se fosse restrito a ir pra certos países, já demoraria ainda mais pra encontrar algo! Além de tudo isso que já citei, quando encontrasse a vaga ideal, o início do trabalho no exterior deveria estar no máximo 3 meses a frente da data em que encontrou-a, para que pudesse correr atrás de toda a burocracia que esse tipo de viagem envolve. E por fim... após muitíssimo esforço, buscas semanais/mensais, quando finalmente tivesse encontrado tudo que desejasse, que lhe agradasse quanto ao tipo de pagamento (se haveria ou não), a empresa a ir, onde trabalhar, em que país, quais os idiomas exigidos, e com 3 meses de antecedência... Muitas outras pessoas poderiam também requisitar àquela vaga! Só seria escolhido, entretanto, quem possuísse mais pontos pelo programa da AIESEC. E para conseguir esses pontos era outra correria! Deveria fazer pequenas coisas como acolher intercambistas por certo período de tempo, ou buscá-los no aeroporto, ou encontrar lugares que oferecessem vagas a estagiários estrangeiros... Enfim, todo um novo esforço!
Ufa ! Realmente parecia bem complicado encontrar alguma coisa pela AIESEC, ainda mais que já haviam me dito de antemão que para arquitetura realmente seria bem difícil – além de já ser difícil o processo deles por si só. Porém, me informaram que trabalhos voluntários em unidades da ONG eram muito fáceis de encontrar, poderia facilmente partir pra experiência quando quisesse, em países que desejasse. Porém, como já disse, voluntário, sem remuneração, porém ganharia moradia! O que cobriria boa parte das despesas. Isso me pareceu muito interessante também.
É claro que eu não trabalho lá e sei muito pouco, portanto o site pode lhes informar melhor do que eu http://www.aiesec.org.br/site/
Mas, antes que eu continue, quero ressaltar que essas minhas opiniões sobre os programas de viagem internacional são opiniões próprias analisando o que me serviria melhor ou não neste momento. O fato de eu ter achado interessante um tipo de programa e outro não, não significa que ele não seja excelente e apropriado para algumas pessoas. Tudo depende do que está procurando e o momento em que está em sua vida.

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